5.07.2006

Finalmente...


A todos saudações...
Queria já a muito tempo um lugar aonde eu pudesse me expressar ...
Mais faltava coragem; Muita coragem para romper meus casulos...
Tanta coisa para ser dita aos quatro cantos.
E como amanhã e meu niver, nada melhor do que digerir algumas coisas...
Lá vai então nada melhor que ir aos poucos:
- Sinto tanta falta de varias pessoas que se foram...Amigos que entraram para minha história...
Tantos amigos do tempo do escotismo,tantas coisas que se perdem no tempo,emoções que são únicas e por mais que a gente cresça e aquilo fique perdido(ou guardado seria melhor)em algum lugar...fica ali guardado...
Já vivi tanta coisa, tantas pessoas que já estiveram em minha vida que sei lá, poderia escrever um livros sobre amores impossíveis e amigos perdidos...(e felizmente também recuperados, te encontrei Diminuto Galínaceo nomade)...
Grande amigo e poeta das horas insólitas!!!
Mais mudando de alhos para bugalhos
Os U.S.A são realmente piadistas entraram no Iraque fizeram o inferno(ainda fazem...) Tem o maior overkill do planeta e querem tirar o direito de enriquecimento de urânio do Irã ...porra Bush vai caçar uma louça para lavar caralho!!!!rsrs
Outra coisa este poema tem tudo a ver comigo hoje :
Aniversário

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu era feliz e ninguém estava morto. Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos, E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma, De ser inteligente para entre a família, E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim. Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças. Quando vim a.olhar para a vida, perdera o sentido da vida.
Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo, O que fui de coração e parentesco. O que fui de serões de meia-província, O que fui de amarem-me e eu ser menino, O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui... A que distância!... (Nem o acho... ) O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!
O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa, Pondo grelado nas paredes... O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas), O que eu sou hoje é terem vendido a casa, É terem morrido todos, É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos ... Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo! Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez, Por uma viagem metafísica e carnal, Com uma dualidade de eu para mim... Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!
Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui... A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos, O aparador com muitas coisas — doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado, As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa, No tempo em que festejavam o dia dos meus anos. . . Pára, meu coração! Não penses! Deixa o pensar na cabeça! Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus! Hoje já não faço anos. Duro. Somam-se-me dias. Serei velho quando o for. Mais nada. Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira! ...
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...
Álvaro de Campos
Tudo a ver né!
Pois bem para inicio,esta bom..
Beijos e até.

2 comentários:

Anônimo disse...

Grande Nando!
Tudibom, cara, mt força pra ultrapassar os obstáculos e felicidades pra mais esse ano de vida!!!
Bonita poesia, a proposito, apesar de um tanto cabisbaixa... Bota a moral pra cima! O resto é consequencia!

Anônimo disse...

Nando, ficou muito legal o teu Blog. Espero que tu obtenhas bastante sucesso em sua jornada, te desejo tudo de bom que há nesse mundo!!!!!!!!!!!
Beijos de sua amiga Erika Costa.