9.29.2010

Em dias assim!

 Olá!
Vocês meus amigos sabem que minha sincera opinião sobre política é que deveríamos ter mais poetas no mundo...
(bem Zen-Budista essa minha colocação), Como podemos ser tão ridículos e hipócritas?
Os anos passam e o mundo muda, mas no âmbito político a morosidade para aprovação de leis que beneficiam o povo (que deve ser sempre o único beneficiado, mas que nunca é) não muda!
E podem falar sobre UPA's ou como eu falava Upa-lálá!
Ou sobre Obras do Pac, que embora inauguradas continuam vazias, é só passar na estrada do Itararé para ver...
Como nós Brasileiros temos tanta disposição e interesse para nosso futebol (Oh Copa!), samba e cerveja(Como se eu não bebesse!) do final de semana, mas não conseguimos mover um dedo para mudar a situação do país?!
Nos vendermos por coisas a que temos direito,( saúde, casa, educação).
-EU GOSTARIA DE ENTENDER A QUE PARTE O POVO NÃO ENTENDE!
A de que temos direito ou da que a constituição nos garante isso?!
Bem é por isso eu me torno muito decepcionado neste dia cinza de primavera...







 


Day Gray! 
       (você foi parte de mim, mais do que eu mesmo poderia ser...)

                              
I
Foi em um dia cinza...
Em que te encontrei...
Foi em um dia cinza e frio,                                       
                              [ quase igual a estas linhas...
.
.
.
.
.

E teu sorriso, foi como...
Foi como uma estrela ou sol?
Não sei dizer...
Tua presença...
Preencheu meu vazio-eterno...
E teu corpo tornou-se meu abrigo..

II

Ríamos juntos deste mundo louco...
Colhíamos sonhos a cada dia,
Éramos Deuses de nós mesmos...


III
O mundo era nosso brinquedo particular.
Insana e furiosa  era nossa ânsia de amor...
Minha boca em tua carne...
Tua boca...
Amor...


IV
Não sei bem..
Mas foi em um dia cinza,
Cinza como são todos os fins,
Em que o mundo voltou a torna-se estranho...
E você foi partindo...
                               Partindo...
V
E agora me encontro aqui,
(melhor não me encontro, me perco aqui)
Neste dia cinza
Sem mais saber:
Nem de onde,
Nem o porque...

VI
Aqui...           
        Aqui...

E uma frase para descermos a cortina, nestes dias infaustos:

(Muitos amigos em geral, e um em especial.) 
Neque nullis sis amicus, neque multis.

9.17.2010

Da Dependência!

Preciso de palavras...
Para preencher o abismo que há em mim...
Para preencher a tua ausência envelhecida...
Enfim, preencher o espaço que há entre
                              [o meu eu, e o amanhã!

9.10.2010

Amoral!

I
Sem idéias...
Sem musas...
Sem esperanças...


II
Tédio, sem remédio...


III
Vida estreita,
Cara cansada...
Torto
Morto...


IV
Sangue albino corre em ruas malhadas...
Cérebro disforme em  corpo atlético.
Meus anseios...
Totalmente sem métrica,
                        [ e rima...
V
Jornais de hoje, com noticias do século errado.
Errático.
Enfático.

VI
Eu,
Você...
Como sempre perdidos.
Esquivos.


VII
Mote.
Sorte.
Consolo.
Tolo.



VIII
Não.
Sim.
Desce a cortina enfim,
De nossas vidas sórdidas.

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Mais  uma sexta;
Mais um dia perdido...