12.23.2009

Tic-Tac

Um novo poema sobre as velhas mesmas coisas:



Tic-Tac

O que mais me deixa triste, nestes álbuns antigos...
É o meu eu antigo, que me olha com ar de zombaria;
Como se já soubesse (esse vidente)
Que no futuro, eu estaria sentado exatamente aqui...
Sentindo falta de lá!

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