9.10.2006



Um poema de Sebastião Gama (sempre os portugueses):
Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente, esquecida das dores, a minha
Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci, não houve nada de novo senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
Pra que o dia fosse enorme,
bastava toda a ternura que
olhava nos olhos de minha Mãe...
.
.
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Saudades ,minhas saudades, será que tudo que vejo
sempre será saudade!!!!

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